A4 ici:.-"1 M.. f il CI *L'ta clri~q D iz-se cada vez mais que na regiao do - Pacifico e das Caraibas, por exemplo, muitas das pequenas ilhas remotas, que sao de uma rara beleza, correm o risco de desaparecer. Desde ha um certo tempo, a Terra nao cessa de aquecer. Nos pauses mais frios, como na Europa, ha menos neve do que antes, chove um pouco menos e, por vezes, esta calor quando devia estar frio. Nos pauses onde nao ha Invero, ha muito calor, quase sempre demasiado calor. Em certas regies, ji quase ndo chove. Nestas circunstncias, as plants crescem dificilmente e dificil encontrar agua para beber, porque a agua da chuva que penetra profundamente na terra. esta agua que se bombeia e que sai das torneiras. Verifica-se igualmente um aumento do numero de grandes catastrofes mortiferas: furaces, terramotos, inundaoes, vulces em erupao. No P6lo Norte e no Polo Sul, onde havia constantemente enormes quantida- des de gelo, hoje o gelo derrete depressa. Ao derreter, aumenta a quanti- dade de agua nos mares. Em certas zonas da Europa, por exemplo na Blgica e nos Paises Baixos, e sobretudo nas pequenas ilhas do Pacifico, que sao como gran- des corais plans, quase ao nivel do mar, isto pode ser grave. Num des- tes pauses, Quiribati (deve pronunciar-se Kiribass), duas das pequenas ilhas foram desaparecendo pouco a pouco no mar. Nao eram habitadas, mas havia gente que dava ali os seus passeios. Conta-se que, um dia, o F sPrincipe de Gales, o Principe SCarlos de Inglaterra, quando jovem, almoou numa delas. Nalgumas pequenas ilhas de Quiribati, a populaio tem medo e tanto as pessoas deste pais v fcomo de um outro, as Ilhas Marshall, ja partiram refugiar-se noutro pequeno pafs da regiao que se chama Niue. Niue tem sorte, montanhoso. Mas o pafs ameaado do Pacifico de que mais se fala Tuvalu. Diz- se que podera ser o primeiro pais a desaparecer inteiro se a agua do mar continuar a subir. Visitamos Radek Steska, 2007 Manifesta! Tuvalu. Dizia-nos uma avozinha: SAfnca e Mediterraneo "Deixarei partir os meus filhos e os meus netos, mas eu ficarei, aqui que quero morrer." triste. As crianas aprendem nas escolas o que se pode fazer para ajudar o pafs: nio esbanjar a agua, protege as arvores, etc. Aprendem igualmente o que devem fazer em caso de perigo, se o nfvel das aguas subir. Mas nem pen- sar em partir. Susana, de 9 anos, diz-nos: "Nao sei o que fazer, mas nio quero partir." Uma outra mida, Tepula, disse-nos que subira a uma arvo- re e aguardara que o nfvel das aguas baixe. Um mido, Teisi, quer ficar para vigiar o seu pafs e Kanava, outro rapaz, diz que enchera o mar para fazer uma montanha. A verdade que Kanava tem razao. Ele pensa o mesmo que os governan- tes do seu pafs que querem construir uma ilha artificial mais alta perto da praia. Para isso, necessario muito dinheiro e materials. Pensam, como estas crianas, que as pessoas do mundo inteiro vao dar uma ajuda para evitar que o seu belo pafs desaparea do mapa. H.G. M N. 4 N.E. JANEIRO FEVEREIRO 2008