Perspective Debra Percival TRIITQ E CInCO nIlaOES ASSIAIIfm nouo acordos comerciais Como anunciou O Correio, 35 dos 78' Estados de Africa, Caraibas e Pacifico assinaram Acordos de Parceria Econ6mica (APE) com a Unio Europeia. Todos tinham apreciado a anterior entrada prefe- rencial no mercado da UE ao abrigo do Acordo de Cotonu. Os APE sao acordos reciprocos de comrcio livre, mas enquanto que a UE concordou em abrir o seu mer- cado a todos os bens e produtos dos ACP, com excepao do acar e do arroz, sujei- tos a curtos perfodos transitrios a partir de 1 de Janeiro de 2008, as naoes ACP s6 serao obriga- das a abrir os seus mercados gradualmente, de acordo com o calendario faseado negociado de 5 a 25 anos para a maioria das mercadorias sensi- veis e que abrange 80% ou mais de todo o comrcio. Ao abrigo das regras comerciais da Organizaao Mundial de Comrcio (OMC), os signatarios de qualquer acordo de comrcio livre estao autorizados a excluir determinados bens desde que esses acordos cubram "substancial- mente" todo o comrcio. Consequentemente, muitos ACP optaram por nao incluir nos APE a sua produao agricola. At agora, apenas as Caraibas assinaram um APE como entidade regional. Este acordo, ela- borado com todos os Estados CARICOM, abrange nao s6 as mercadorias mas tambm o comrcio nos servios, alfndegas, facilitaao do comrcio, barreiras tcnicas ao comrcio, medi- das sanitrias e fitossanitarias, agriculture e pesca, pagamento e movimentos de capital, con- corrncia, propriedade intellectual, contratos pblicos, assuntos ambientais e sociais e funds de desenvolvimento, que incentivario a integra- ao regional. Outros Estados ACP, que ja assinaram acordos at data, sao sub-regies ou um ou dois estados ACP individuals numa determinada regiao. Optaram por acordos "apenas de mercadorias" com o compromisso de continuar com as nego- ciaoes sobre outros aspects do acordo, elabo- rando um APE global at final de 2008. A maio- ria, mas nao todos, sao paises de rendimento mdio. Sentiram mais a necessidade de assinar devido renncia da OMC, relative ao acordo de comrcio de Cotonu, ter expirado em 31 de Dezembro de 2007. A alternative teria sido enfrentar os direitos aduaneiros no mbito do N. 4 N.E. JANEIRO FEVEREIRO 2008 Sistema Generalizado de Preferncias (SGP). S6 um pequeno nmmero de paises ACP encontra- se hoje nesta posiao, incluindo o Gabao, a Repblica do Congo, a Nigria e um grupo de naoes do Pacifico, ou seja as Ilhas Cook, Tonga, Ilhas Marshall, Niue, Micronsia, Palau e Nauru. As entidades de comrcio da UE indicam que, enquanto o Congo e o Gabao manifestaram inte- resse num APE, a Nigria recusou negociar um APE nesta fase. Acrescentam que, devido ao baixo nivel de comrcio da UE com o Pacifico, esta regiao nao ira sofrer tantas perdas resultan- tes da implementaao do SGP. Uma declaraao recent do Secretariado dos ACP em Bruxelas afirma: "Os ACP pedem Uniao Europeia que tome medidas susceptiveis de garantir a continuaao do comrcio nas mes- mas condioes, de modo que os operadores eco- n6micos permaneam no mercado e a prosperi- dade e o bem-estar dos cidadaos dos pauses ACP nao sejam prejudicados." Acrescenta que alguns dos "acordos proviso- rios" tinham sido assinados sob pressao e devem ser revistos aquando da elaboraao de acordos globais no decorrer de 2008. Muitos dos Paises Menos Desenvolvidos (PMD) estao ainda indecisos em relaao aos APE. O President do Senegal, Abdoulaye Wade, infor- mou que o seu pais ainda nao esta preparado para o comrcio livre. Os PMD podem continuar a beneficiary da isenao e de uma quota livre nas exportaoes para o mercado da Uniao Europeia sob a iniciativa comunitaria "Tudo Menos Armas" de 2001. Contudo, uma declaraao da Direcao do Comrcio da UE continue a salientar os beneff- cios de um APE global: "Dao a oportunidade de apoiar a integraao progressive dos ACP na eco- nomia interacional e de certificar que o inigua- lavel acesso dos ACP aos mercados da UE trou- xe um verdadeiro crescimento do comrcio e um desenvolvimento economic alargado. Em suma, a oportunidade de proporcionar o que Cotonu nao foi capaz de fazer." APZE GLOBAL:et BE IL D Agupm.t regional C.ARgIC1OM Anll'lt igual e ilrbud Baa' as, Ba i bado] s olJamica, l,: Sat Lc _, S o Viet e, Grna0 ns S.- o. Crs e* Ne Suinm e.. -rnd e..oag. COM*NIDA DA FIC ORETL * Ii [ I'I [llLr'll [* 11t Comores*,v: Ma.lgti ca r*,n l.,, n Mau. ia FA [IO Pu o al e 9 sadNova ACP, msaFrij adoSu Euro ia e no- Costu do APE.. 2 Ve nofial arioo-e brsCrcm Ga e... COM. IDAE PAR 0 o ENOLIMEN DA RIC Haie umetota des79 Estados ACPMD ma fica do Su tem um acordo commercial bilateral com a Uniao Europeia e nao participou num APE. 2 -Ver no final do artgo os membros Caricom. MIIII