SEGUNDO PERIODO 1853 a 1869 Chegira, emfim, Joio Maria de Sousa e Almeida A terra da sua naturalidade, em i853, depois de uma larga ausencia. Animava-o a ideia de auxiliar por todos os meios ao seu alcance os progressos agricolas, e, n'elles, tinha a mais levantada esperanga. Para este distinctissimo agricultor, como 6 designado por quem conhece os seus bellos trabalhos agricolas 4, a ilha do Principe 6 terra muito apropriada ao cacau, e, n'este sentido, mesmo de Lisboa, por meio de cartas, pede, insta e roga a todos os agricultores que prestem a esta cultura todos os cuidados. Chama o Bardo d'Agua Iz6 ao cacaueiro-e corn muita propriedade -a Arvore dos pobres, e mostra o brilhante futuro que as ilhas de S. Thomd e Principe podem alcangar logo que ali se desenvolva a agricultura. Nfo quer limitar-se apenas a palavras. Quer que todos vejam e estudem os seus trabalhos agricolas e -so estes que offerece para ensinamento. Na ilha do Principe, logo nos primeiros tempos da sua chegada, tratou de mostrar experimentalmente que o cacau podia conservar-se em boas condig6es de embarque por bastante tempo, o que entao se tornava absolutamente indispensavel, attenta a falta de navega~o que havia. P6de imaginar-se a extraordinaria vantagem d'este excepcional recurso ccmmercial, e este facto, quando outros n~o houvesse, patenteia a generosa iniciativa d'este benemerito agricultor. Proclamava por todos os meios ao seu alcance a vantagem da cultura do cacau, e, visto ser tio demorada a navegaco, ensinava os meios n'este valioso producto agricola se conservar por muito tempo atd ao seu embarque. Era real' Assim 6 denominado na Historia Ethnograph~ca da ilha de S. Thom6, por Almada Negreiros.