10 Mas o Bar~o d'Agua Iz6, corn' uma pertinacia admiravel, corn a viva f6 de um apostolo, aconselhava e incitava desde 1851, corn enthusiasmo, a cultura do cacau como a primeira e mais remuneradora de todas. Justo 6, pos., que este nobilissimo procedimentosep atenteie por um modo bern claro para que nao seja esquecido o nome de um homem, que tanto a peito tormou o renascimento agricola das ilhas de S. Thomd e Principe e que para isso concorreu corn toda a sua intelligencia e boa vontade. Obedecendo a esta idea, o filho do fallecido Bariio d'Agua Iz6, tendo perfeito conhecimento do trabalho, que seu saudoso pae havia publicado no Boletim Official, a respeito do cacau, prestou born servigo, fazendo-o raproduzir, em separado, e darido-lhe toda a publicidade. No extraordinario movimento agricola que hoje se manifesta por toda a Africa, d'entre os tropicos, Portugal tern a gloria de ser a primeira nacaio que introduziu, nessa vasta regiao, o cacaueiro, e, ao mesmo:tempo, a de ser tambern um portuguez quem escreveu a primeira Memoria sobre a cultura d'esta utilissima arvore 4. Foi profunda, realmente, a influencia do primeiro Bar~o d'Agua Izd no renascimento da agricultura na ilha de S. Thom. No se limitava d propaganda das suas ideias de viva voz ou por escripto. Fazia as plantac6es e orgulhava-se em descrever no Boletim da provincia o desenvolvimento, que elias tomavam, e assim fallava corn enthusiasmo das suas producc6es de tabaco, das extensas produc,6es de inhames, havendo colheitas de 5o:ooo tuberculos, do augmento progressivo das suas plantaq5es de cafd e de cacau, indicando, ao mesmo tempo, nio s6 as plantas que se tornavarn mais uteis como tambern o grande proveito, que se podia tirar de ura boa explorafio de madeiras da ilha. 1 0 cacaueiro p6de set estudado botanicamente e sob este ponto de vista alguns trabalhos ha, muito antigos. P6de ser estudado tambem sob o ponto de vista agricola, geographico e commercial. A Memoria do bcnemerito Bario d'Agua Iz6 occupa-se do cacau sob o ponto de vista agricola, e fi publicada em 1858 no Boletinz Official da provincia e reproduzida, em separado, em 1898, por seu filho, o Visconde de Malanza.